Soneto Mearinense
Águas plácidas, lóticas, fundamentais;
De sul a norte, de norte a sul, lá se vai;
Conduzindo a esperança de povos iguais;
Maranhense, soberano, útil, igual um pai.
Lendário, de mãe d’água e cabeça de cuia,
De areia e de esmeril, majestoso, e viril;
Arari, ribeirinha, que o saúda dizendo: aleluia!
Há canoas, igarités, marés, és um rio, do Brasil.
Pororoca, força mística, do Mearim, pura alegria,
Faz rebuliço, provoca medo, com seus segredos;
Fenômeno ímpar, mearinense, encanto e magia.
Mearim, rio de inspiração, de emoção, prazer e dor,
De amor, de desespero, de fertilidade, e de lazer;
Em seu leito, há peixes, delícias, para comer.