Pescador Mearinense

06/01/2014 17:05

Singrando o Mearim,

Em canoas e igarités,

No sobe e desce dos banzeiros,

Ou na força das marés,

Lá vai o pescador,

Remando, confiante,

Atrás de mandis, surubins, bagres e mandubés.

Um cotidiano de labor,

Entre tarrafas, anzóis e caniços,

Redes, sororós e espinhéis.

Raia o dia, e cai a noite,

Não importa o horário,

E o seu itinerário

É subir ou descer o rio

Sem desvarios

Pois o que importa é pescar.