Pescador Mearinense
Singrando o Mearim,
Em canoas e igarités,
No sobe e desce dos banzeiros,
Ou na força das marés,
Lá vai o pescador,
Remando, confiante,
Atrás de mandis, surubins, bagres e mandubés.
Um cotidiano de labor,
Entre tarrafas, anzóis e caniços,
Redes, sororós e espinhéis.
Raia o dia, e cai a noite,
Não importa o horário,
E o seu itinerário
É subir ou descer o rio
Sem desvarios
Pois o que importa é pescar.