O curso inferior no rio Mearim é rico em pescado, peixes de várias espécies e tamamhos podem, ainda, mesmo que minguando ano a ano, ser encontrados nesse trecho do Mearim. Espécies como o surubim, bagre, gurijuba (peixe que o professor Adenildo está segurando na foto), mandí, mandubé, tubajara, além de peixes escamados como a pescada e a pirapema.
Semanalmente, vários igarités - pequena embarcação típica dessa região - singram o rio em direção a sua foz, para fazer pescaria comercial. Os pescadores chegam a passar até dez dias pescando. Conseguem encher, em média, 12 caixas de pescado por pescaria. Todo esse pescado é vendido em Arari, Vitória do Mearim, ou exportado para a capital do estado, São Luís.
Durante a expedição científica à "Boca do Rio" Mearim, encontrou-se vários pescadores. Conversamos com muitos deles com o intuito de saber mais sobre sua profissão, e depois aproveitamos para comprar peixes que tinha acabado de serem pescados. Os pescadores nos disseram que a quantidade de pescado está menor e o tempo que levam pescando está mais longo, devido a escassez de peixe. Um fato lamentável é que os pescadores ao deixarem o rio, deixam uma grande quantidade de lixo em suas margens.